Saber quais são os tipos de fraude e como evitá-los é essencial para que você não seja mais uma vítima. Nesse sentido, muitos deles estão associados às compras em e-commerces. Contudo, eles acometem outros segmentos, já que os criminosos estão cada vez mais criativos.
Isso porque, com o avanço da tecnologia, contribui para a melhoria de muitas esferas, assim nos principais processos de licitação. Por outro lado, os atos fraudulentos estão cada vez mais comuns esse tipo de crime em diversos setores.
Sendo assim, é importante conhecer mais sobre as maneiras de não ser lesado. Até porque estar consciente dos atos, sabendo como identificá-los, garante que você saiba como se comportar caso esteja em uma situação desse tipo.
Portanto, continue a leitura porque neste artigo você vai conhecer os tipos mais comuns de fraude. Além disso, daremos dicas para que você não caia na mão desses criminosos com as ferramentas certas. Acompanhe!
Tipos de fraudes: o que são?
Fraude é considerado um ato ardiloso, ou seja, que é realizado de maneira planejada, a fim de conseguir algum interesse a partir do prejuízo de alguém. Nesse sentido, esse crime é cometido ao enganar uma vítima e, na maior parte das vezes, o prejuízo é financeiro.
De acordo com o artigo 171 do Código Penal Brasileiro, estão previstas penas para quem comete esse crime, que pode ser de diferentes naturezas. Contudo, para quem é lesado, os infortúnios podem ser irreparáveis, seja ele financeiro, de imagem, ou psicológico.
Tais ações podem afetar indivíduos e empresas, envolvendo acionistas, funcionários e até mesmo terceiros. Acontece que, com a transformação digital, esses crimes se tornaram recorrentes, já que grande parte dos produtos agora são comercializados online.
Por isso, nos últimos anos, foram desenvolvidos diversos departamentos para que as empresas que atuam de maneira online, possam lutar e evitar esse tipo de ato, tanto dentro, quanto fora da organização.
Fora isso, regulamentações também passaram a valer para conter tais crimes, a exemplo da Lei Anticorrupção e Grupo de Ação Financeira Internacional. Ainda assim, mesmo com a legislação a favor e atividades preventivas, os fraudadores estão cada vez mais espertos.
Quais são os principais tipos de fraudes?
Os tipos mais comuns de fraudes são cometidos tanto em empresas, quanto usuários e consumidores. Mas como os fraudadores estão cada vez mais maliciosos, é essencial ficar atento, além de conhecer as principais práticas desses criminosos.
E é sobre isso que falaremos a seguir. Veja quais são eles:
Corrupção
A corrupção é um tipo de fraude, já que, para que ela ocorra, é preciso que atos fraudulentos sejam praticados.
Nesse sentido, crimes como suborno, ou algum tipo de comportamento desonesto para conseguir vantagens sobre o outro, são praticados para que a corrupção ocorra.
Fraude contábil
Esse é um tipo de fraude que acontece principalmente dentro de empresas. Geralmente é praticado por colaboradores que atuam ou que já atuaram dentro da organização, assim como fornecedores ou terceiros.
Eles envolvem, entre outros atos, a falsificação de registros de compras, relatórios com omissões de receitas, e desvios financeiros e de estoque.
Lavagem de dinheiro
A lavagem de dinheiro é um tipo de fraude cometida, em sua grande maioria, por empresas laranjas e fantasmas, ou no caso de comercialização fraudulenta de produtos, serviços e imóveis.
Além disso, as exportações e importações fraudulentas também são atividades em que acontece lavagem de dinheiro. Sendo assim, é qualquer operação financeira que oculta, dissimula ou inclui a origem ilícita de bens patrimoniais ou ativos financeiros.
Auto fraude
Nesse caso, esse tipo de fraude é praticado pelo próprio proprietário do cartão de crédito. Isso porque o dono desse método de pagamento faz uma compra, seja de produto ou serviço e, em seguida, pede o estorno da quantia.
Para isso, ele diz que não recebeu o produto, ou ainda, que não fez o pedido dele. Assim, ele recebe o valor na fatura, deixando a empresa no prejuízo.
Boletos falsos
Os fraudadores conseguem realizar esse tipo de crime ao alterar os dados do boleto, para que assim, insiram informações alteradas. Sendo assim, o valor pago pelo consumidor não será destinado à loja, e sim aos criminosos.
Esse ato é praticado devido a ampla utilização desse meio de pagamento. Por isso, os criminosos aproveitam a oportunidade na emissão de segundas vias, ou pedir a 2ª via do documento por meio de correspondência
Compras de linhas telefônicas
A compra de linhas telefônicas é um ato fraudulento a partir do momento em que ela se torna um meio de comprovante de residência para praticar crimes, como:
- Abertura de empresas laranjas;
- Solicitação de empréstimos utilizando documentos falsos.
Como evitar fraudes?
Alguns comportamentos, soluções e até mesmo comportamentos contribuem para evitar os diversos tipos de fraudes como os que citamos acima, ou para que elas não continuem acontecendo. Vejamos alguns exemplos:
Investir em inovação
Investir em inovação é um passo importante para evitar esses atos fraudulentos. Isso se deve ao fato de que as empresas e indivíduos precisam estar sempre à frente desses criminosos, que estão sempre de olho nas novas tecnologias.
Por isso, as seguintes ferramentas podem ajudar:
- Reconhecimento Facial;
- Identidade Digital;
- Background Check.
Contar com sistema antifraude
Investir em um sistema antifraude é importante para contar com a expertises de empresas que são especialistas no assunto e conhecem bem como os criminosos se comportam. O machine learning, por exemplo, barra ações suspeitas no momento da compra.
Monitorar indicadores
Ao monitorar indicadores, as empresas conseguem ter uma noção de como o trabalho antifraude está sendo realizado. Nesse sentido, o tempo de resposta, a taxa de aprovação e de estorno, ou seja, o chargeback, devem estar equilibrados.
Conclusão
Como vimos, entender quais são os tipos de fraudes e como evitá-las é fundamental para se preparar contra essa situação recorrente na esfera pública e privada. Nesse sentido, é preciso estar atento às práticas fraudulentas mais comuns.
Ao investir em meios para que elas não ocorram, como as que citamos neste artigo, é possível garantir que o ato não aconteça para que empresas ou consumidores não fiquem lesados.